quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Inquérito aos católicos sportinguistas:
terça-feira, 30 de outubro de 2007
A máquina de fazer aprovar nos testes
Havia de tudo, das formas tecnologicamente mais evoluídas às mais rudimentares. Havia quem preferisse os processos por osmose, quem delirasse com ondas radioactivas, quem achasse que se ligássemos eléctrodos a determinadas zonas da cabeça tornar-nos-íamos super inteligentes, ou aqueles que apenas gostariam de ser como o computador lá de casa, com uma drive e um disco rígido para gravar a matéria em pastas arrumadas e acessíveis mediante um "c:\>dir". Havia também quem gostasse mais dos métodos dolorosos e macabros, nunca fazendo caso da dor como é óbvio, abrindo cabeças e incrustando lá dentro, mesmo no cérebro, todo o conhecimento necessário para ter boa nota no teste. Nessa altura não havia lugar para as espiritualidades, isso é coisa lá mais para a adolescência, quando a libido espoleta. Talvez um ou outro fizesse uma chamada de energia, mas éramos unânimes em reconhecer a eficácia dos métodos tecnológicos, quer fossem dolorosos e mais a puxar à idade média, quer tivessem influências da tecnologia dos anos 80, ou do que eram os desenhos animados nessa década.
Recentemente questionei-me sobre como seriam os métodos imaginados pelos putos de outrora, os nascidos nos 60s, nos 40s...antes de se conhecerem as micro-ondas ou a radioactividade, o PC e os circuitos eléctricos, por exemplo. Terá havido uma época em que abrir cabeças era o único exercício imaginativo disponível?
Desde logo percebi que a imaginação dos chavalos era condicionada pela tecnologia conhecida em cada época e acessível à interpretação de um puto. Então, indaguei-me, como seria a imaginação das criancinhas antes da revolução industrial? E da invenção da fiadeira mecânica, do motor a vapor, ou da imprensa que possibilitava imaginarmos um monte de papéis com toda a informação escrita dentro das nossas cabeças?
Depois de tanto recuar no tempo, percebi que nessa época as crianças não iam à escola...
sábado, 27 de outubro de 2007
O lado sensível do poder
O que ninguém esperava era que este peso pesado, este homem feito austero, dos mais poderosos do mundo, que come caviar ao pequeno-almoço, cinturão negro em judo e ex-KGB pedisse aos anfitriões para ir ver o Oceanário de Lisboa.
Mas quem é que não se lembrou disto? O Eusébio e a Amália ficaram de fora do protocolo?! Valeu a sensibilidade deste homem rijo, que ao que se soube gostou muito das versões lontra destes símbolos nacionais e ainda da garoupa.
E quem não se derrete a ver o Eusébio e a Amália...se os houver que vão p'rá Putin que os adestrou.
O lado sensível dos homens duros e poderosos é sempre motivo de chacota entre os homens normais. Entre as mulheres, normalmente dá azo a contorções e alguns "ooooh" que só os animais de estimação lhes costumam provocar.
A história enche-se de exemplos destes, daí o meu espanto por não se ter incluído inicialmente no programa a visita ao Oceanário. Fez-me lembrar o general Stilwell no filme 1941 - ano louco em Hollywood, do Spielberg. Um general tem tanto direito a comover-se com o Dumbo como qualquer outra pessoa. Mas a mim, isso faz-me rir...
Digam lá que não são queridos, e fofinhos...
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Constatação III
terça-feira, 23 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
Salsa segundo Johnny Vazquez
...durante o VI Congresso Mundial de Salsa em Portugal que decorreu este fim-de-semana na Cidade Universitária. A qualidade do vídeo é péssima, o que é pena dada a velocidade de execução destes cromos. Mas dá para ter uma ideia do que foi este espectáculo, sendo que esta foi a apresentação de que mais gostei. Apesar de começar com alguns segundos de atraso, percebe-se a história: Johnny Vazquez faz de apresentador e árbitro num suposto combate de kickboxing.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Começa hoje
O meu conselho: não vão, a sério. Têm estado uns dias óptimos de praia. Parem de esgotar as salas e de me obrigar a comprar bilhetes com dias de antecedência. Não me apetece fazer planos para lá das 24 horas, custa-me decidir que filmes ir ver até faltarem poucos minutos para começar. A pechincha que custam os bilhetes ajuda, eu sei, mas vão antes ver os filmes à vídeoteca do festival, na Culturgest, que essa então é mesmo de graça e tem uns LCDs para visionamento individual, estão a ver? Uma sala de cinema de 15'' só para vocês! Para quê acotovelarmo-nos todos naqueles espaços exíguos e escuros, ouvir os outros tossir, espirrar, gargalhar, etc. Não vale a pena, a sério.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Let's call the whole thing off...
Os créditos: a música foi escrita por George Gershwin e a letra por Ira Gershwin para o filme Shall We Dance (1937). Coreografia de Hermes Pan e Harry Losee, com Ginger Rogers e Fred Astaire.
Por mais que dê voltas, não sei que título pôr a isto...
Se me custa vestir a capa do antropólogo é porque não me sinto autorizado a fazê-lo, primeiro porque me faltam uns míseros três meses para ter o canudo e, segundo, mais importante, porque olhando para a academia lá não me encontro senão sentado a ouvir, a reter. Por isso bendita a hora em que a sociedade primitiva me deu uma achega. Vamos, não foi nada que eu não soubesse, mas desta feita dito por outrem, simultaneamente o outro, que não o ego, e o par, antropólogo. É sempre bom reconhecermo-nos nas palavras dos outros quando nos dizem respeito, sentimo-nos compreendidos e isso refaz-nos, embala-nos para um eterno retorno.
Confirmei então o que já não me negava quando confidenciando de mim para mim. Esta "capa" do antropólogo deixou de se distinguir de qualquer outra dentre as que se foram acumulando e imbricando na minha pele. Hoje sou um produto da academia, para o bem e para o mal, um produto. Mas ao contrário de Édipo não me sinto capaz, ainda, de fecundar na própria semente que me germinou. Ao contrário dele, se o vier a fazer, espero que seja em conformidade com os meus pais, não contra eles, e acima de tudo consciente de que o estou a fazer. Até lá, limito-me a aplicar conceitos e práticas, modos de pensar e de agir, em tudo quanto me sinto apto a fazê-lo. Um desses casos é o blogue Bicicleta na Cidade, para o qual a sociedade primitiva teve algo a dizer. Sem mais me deter, aqui fica a razão deste post...
As hiperligações IV - Utilizar a Bicicleta na Cidade
…o nosso heroi!
Porquê um blog sobre a utilização da bicicleta na cidade nas nossas hiperligações? Porque, por um lado, nos obriga a pensar o processo civilizacional e porque, por outro, levanta a questão de uma antropologia com causas.
Vamos por partes. O processo civilizacional é ambíguo.
Por um lado pode ser entendido como processo de emancipação - emancipação face ao poder superior da Natureza (através do controlo de pestes na agricultura, de toda a biologia, da genética…), face ao sofrimento físico e à morte (de toda a medicina…), face à inadequação das regras sociais (do fim da escravatura…). Cada exemplo dado não se integra em absoluto na tripartição e interpenetra-se nas outras categorias (é assim o real - foge a toda a tentativa de classificação), p.ex. há factores éticos (sócio-culturais) que obstam ao progresso ad eternum da genética ou, a medicina também é uma tentativa de controlar a Natureza e por aí fora… De qualquer forma, o processo civilizacional, idealmente, é a intenção da humanidade de se conduzir a si própria no sentido da racionalização de todas as relações tensionais e na aniquilação do sofrimento produzido por essas tensões (vemos já que também a sociedade primitiva não está alheada desse mesmo processo). Mas o processo é ambíguo porquê? Porque, por um lado, esse esforço de racionalização não consegue prever todos os problemas de uma assentada (é o problema do lençol demasiado curto), por outro, e de maneira angustiante, cria problemas que não foram previstos (é o problema da Natureza inconquistável - o aquecimento global, as vacas loucas, e por aí adiante…). O processo é ambíguo também porque, na realidade, essa racionalização nunca é, nem nunca será, absoluta, porque simplesmente não somos nem nunca seremos seres absolutamente racionais.
Dito isto voltamos então à causa da bicicleta que nos servirá de exemplo para explicitar este último ponto - a razão irracional da falência da absoluta racionalidade.
O carro e a cidade. São, sem dúvida, vistos isoladamente, dois grandes avanços civilizacionais. Sabemos hoje (racionalmente) que por motivos de densidade a junção destes dois avanços é problemático. Muito tem vindo a ser dito sobre isto e não me vou alongar na problemática da mobilidade na cidade. Mas posso falar das razões que obstam à resolução do problema. Tanto quanto a minha visão alcança (porventura distorcida por motivos ideológicos) os obstáculo parecem-me ideologico-simbólicos e dificilmente racionais ou lógicos.
A cidade é sinónimo de individuação, anonimato, heterogenia, multiplicidade de escolhas, proliferação de estímulos, oportunidades, mas também espaço de solidão, de indiferença, de pronunciadas assimetrias sociais e de grande mediatização simbólica. Na cidade (enquanto centro) aprimoram-se os marcadores simbólicos da normalidade e a sua estética. O carro é um desses marcadores (os consumos em geral) e a sua estética é a do indivíduo normal (mais ou menos “normal” conforme o modelo e a “classe” do veículo). E é muito angustiante para alguém saber de si mesmo perante os outros que não é “normal”. Sem me alargar no “como” opera a normalidade nas escolhas “racionais” dos indivíduos (veja-se uma certa e hegemónica, teoria económica), digo apenas que a norma (e a sua estética) é o principal obstáculo à resolução do problema cidade/carro. O carro não é só um veículo, ele é também uma extensão do self (nada de novo: qualquer publicidade automóvel nos mostra isso e quando é dirigida aos homens, na imagética, o carro é quase sempre instrumento da predação sexual). Nada a que ninguém seja alheio, nem os utilizadores de bicicletas o são. O problema é que a densidade de carros cheira mal, entope as ruas, polui e retira mobilidade.
Quanto às razões para a alternativa “bicicleta”, enquanto utilizador, nem penso muito nelas. Para mim são óbvias. E são óbvias para qualquer utilizador de bicicleta. Posso tentar enumerar-las, embora saiba que nunca convencerei ninguém a deixar o carro em casa e a passar a ir para o emprego de bicicleta, apesar de saber, por experiência, que as vantagens são contundentes, a saber: a vantagem económica; a vantagem para a saúde e; a vantagem ambiental. Tudo razões muito “racionais”. O problema é que nós não somos racionais (ciclistas inclusos). O problema tem de ser atacado “onde doi mais” - na estética e na “razão” ideológica. Nesse sentido a ideia de “bicicleta” arrasta consigo as ideias: liberdade; mobilidade; independência; vigor físico; agilidade e transpiração livre de toxinas (não cheira mal e as mulheres adoram). Tudo valores de uma sociedade primitiva.
Chegados então que estamos ao nosso objecto - o blog Utilizar a Bicicleta na Cidade. Trata-se de um blog de utilizador para utilizadores. Não tenta convencer directamente ninguém. E é um grande passo civilizacional. Se já está convencido, está lá o que é preciso saber. Se não, veja a categoria Bicicleta dell’Arte. O blog fala por si, o seu autor nunca deixou de ser primitivo.
Referências: Sigmund FREUD: O Mal-Estar na Civilização; Edgar MORIN: O Paradigma Perdido.
Sobre a polémica e só para começar, ver também: Odemiragem (e obrigado pela inspiração)
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Como é que um muçulmano se volta para Meca no espaço?
Tantas interrogações foram desencadeadas pela viagem de Sheikh Muszaphar Shukor, o primeiro astronauta que a Malásia pôs a dar voltas e mais voltas à Terra, na quarta-feira. Partiu numa nave russa Soiuz, onde seguiam ainda a norte-americana Peggy Whitson e o ucraniano Iuri Malenchenko (que, em 2003, casou por videoconferência, ele no espaço, a noiva norte-americana no Texas).
Ao fim de dois dias na Soiuz, atracaram na Estação Espacial Internacional (ISS), onde Shukor ficará nove dias. Peggy Whitson e Iuri Malenchenko vão substituir dois dos actuais habitantes da ISS, que regressarão a casa com o astronauta malaio. E a norte-americana, uma veterana do espaço, com 185 dias consecutivos em órbita no currículo, ficará ao comando da estação espacial, pela primeira vez nas mãos de uma mulher, durante seis meses.
Já um muçulmano no espaço não é uma estreia: esse pioneirismo coube ao príncipe Sultan bin Salman, da Arábia Saudita, que em 1985 voou num vaivém dos EUA. E, em 2006, a irano-americana Anousheh Ansari, empresária na área das telecomunicações, pagou 15 milhões de euros aos russos, que a levaram à ISS numa visita turística.
Mas foi com a viagem de Shukor que surgiu uma reflexão formal sobre a problemática de como um muçulmano deve viver no espaço se quiser seguir os preceitos quotidianos da sua religião.
Ortopedista e modelo em part-time, Shukor tem 35 anos, nasceu em Kuala Lampur e foi seleccionado entre 11 mil candidatos. A sua subida ao espaço foi possível devido a um acordo do seu país com a Rússia, em 2003: pela compra de 18 caças a jacto, os russos levariam um astronauta malaio. Lá em cima, fará experiências em agentes patogénicos e proteínas, entre outras.
O islão e a vida espacial
Em Abril do ano passado, a Agência Espacial Nacional e o Departamento do Desenvolvimento Islâmico da Malásia organizaram um seminário sobre O Islão e a Vida no Espaço, onde se reuniram 150 cientistas e académicos muçulmanos, lembra a revista Wired. Identificar e propor soluções para os problemas relacionados com o cumprimento dos preceitos e das práticas do Islão (o Ibadah) no espaço, em particular na ISS, era o objectivo.
O resultado está num pequeno documento, o Guia para a Realização do Ibadah na Estação Espacial Internacional, ao qual o Conselho Nacional da Fatwa da Malásia (uma fatwa é um édito religioso) deu aval.
Assim, o guia estabelece a maneira como, no espaço, os muçulmanos devem lavar ritualmente o rosto, as mãos, os braços ou os pés antes da oração; como devem limpar-se de todas as impurezas depois de urinar e defecar; quantas vezes por dia devem cumprir o ritual da oração, para onde devem estar voltados quando rezam e em que posições corporais; como jejuar; e como cuidar dos mortos.
Para não haver confusões, o documento esclarece que o "espaço" é o que está para lá da atmosfera terrestre, não vá pensar-se que a uma simples viagem de avião poderão aplicar-se estas orientações.
Começando pela limpeza, há logo vários problemas. Não é possível tomar um duche ou um banho espacial, porque as gotas de água teimariam em flutuar por todo o lado, além de que os astronautas ainda correriam o risco de sufocar com as gotículas no ar. Como se isto não bastasse, a água é um bem escasso, ou então a urina dos astronautas não seria reciclada e reaproveitada na estação espacial. Tomar banho é pois um conceito que, no espaço, é pouco palpável. Resume-se a toalhetes.
Perante isto, o guia recomenda que se faça como o islão já indica nas situações em que não existe água disponível, como no deserto. Pode usar-se areia ou poeira. "Podem pôr-se ambas as mãos na parede ou num espelho da ISS (mesmo sem pó)", lê-se. Já na limpeza das zonas corporais após a ida à casa de banho, entre as várias sugestões, o guia diz que podem usar-se os toalhetes, "não menos de três", disponíveis na ISS.
Siga-se um fuso horário
Quanto ao número de orações, a solução é prática: "As cinco orações diárias são definidas num período de 24 horas (igual a um dia na Terra), seguindo o fuso horário do local de onde o astronauta é lançado." Neste caso, Shukor seguirá a hora do cosmódromo de Baikonour, no Cazaquistão. Se assim não fosse, as 80 orações diárias tornar-se-iam incompatíveis com a carga de trabalho que os astronautas enfrentam nas missões, repartindo-se por experiências científicas e pela manutenção e construção da ISS. "Sou muçulmano, mas a minha prioridade são as experiências", explicava Shukor, citado pelo jornal The Christian Science Monitor.
Também as posições corporais durante a oração devem adaptar-se às condições na ISS, refere o guia. O melhor é manter-se na vertical, mas podem até usar-se "as pálpebras como indicador da mudança de postura na oração". Ou ainda: "Imaginar a sequência da oração."
Meca já é uma questão mais complicada. A cidade está sempre a mover-se. Ou melhor, é Shukor quem, a mais de 300 quilómetros de altitude, não fica no mesmo sítio. Por isso, deve voltar-se para onde for possível: pode tentar-se uma projecção de Meca num ponto do espaço, mas também virar-se para a Terra ou para "qualquer lado".
Na alimentação, o porco e o álcool continuam proibidos. Mas, em caso de dúvida quanto à comida na ISS, o guia diz que "é permitido comê-la, para não se passar fome". E no Ramadão, em se jejua do nascer ao pôr do Sol, a referência é também a do fuso horário de onde se descolou.
Shukor ainda apanhou no espaço os últimos dias do Ramadão: "Como muçulmano, espero jejuar. O islão é compassivo. Se não poder jejuar no espaço, posso fazê-lo quando regressar." O astronauta assinalará o fim do Ramadão com a festa do Id al-Fitr, em que oferecerá uma refeição malaia aos colegas. Pena é que nenhum possa saborear grande coisa: no espaço, flui mais sangue do que o normal para a cabeça, pelo que se perde o paladar e o cheiro.
fonte: http://jornal.publico.clix.pt/ P2 de segunda-feira, 15 de Outubro 2007
domingo, 14 de outubro de 2007
O Minho Americanizado*
Única vítima conduzia carro fugido às autoridades
Fuga na EN13 termina com ferido a tiro e viaturas da GNR danificadas
14.10.2007 - 15h24
Três viaturas da Brigada de Trânsito da GNR "seriamente danificadas" e um ferido a tiro foi o resultado de uma perseguição policial ocorrida esta madrugada na Estrada Nacional 13, no troço entre Vila Praia de Âncora e Valença.
Fonte da Brigada de Trânsito (BT) da GNR indicou à Lusa que o incidente registou-se pelas 05h20, na zona de Moledo, Caminha, quando uma patrulha mandou parar uma viatura que seguia em direcção a Viana do Castelo, mas o condutor desrespeitou a ordem, pondo-se em fuga depois de alegadamente tentar atropelar o agente.
A BT iniciou de imediato uma perseguição, tendo a viatura em fuga invertido a marcha em Vila Praia de Âncora, retomando a direcção de Valença. Após uma perseguição de cerca de 40 quilómetros, a viatura onde seguiam dois jovens foi finalmente imobilizada na zona de S. Pedro da Torre, perto de Valença, devido a uma barragem montada por outras patrulhas da BT e "alguns disparos" dos agentes para furar os pneus do veículo em fuga.
"Três viaturas da BT foram abalroadas e ficaram seriamente danificadas, encontrando-se mesmo inoperacionais", disse a mesma fonte.
O condutor da viatura foi atingido num pé por um dos disparos e recebeu tratamento hospitalar, mas já teve alta, após o que foi detido para ser presente, amanhã, a tribunal. O indivíduo conduzia sem estar habilitado para o efeito e a viatura em que seguia tinha sido roubada, na zona de Valença. Está ainda indiciado do crime de coacção sobre funcionário, pela alegada tentativa de atropelamento de um agente.
O outro jovem que seguia na mesma viatura foi também constituído arguido e vai igualmente ser presente a tribunal.
*Sim, porque se a América está longe de ser o único sítio do mundo onde há perseguições, é sem dúvida o melhor a exportá-las. E aos OVNIS também.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Música de supermercado
...e toda a gente usava um sorriso nos lábios. Seria só eu? Não, toda a gente sorria, mas é difícil discernir donde vem a felicidade das pessoas quando o Benfica ganha...
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Está a crescer lixo no novíssimo Jardim do Campo Pequeno!
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Viver nos subúrbios*
Little boxes on the hillside, Little boxes made of tickytacky
Little boxes on the hillside, little boxes all the same
There's a green one and a pink one and a blue one and a yellow one
And they're all made out of ticky tacky and they all look just the same.
And the people in the houses all went to the university
Where they were put in boxes and they came out all the same,
And there's doctors and there's lawyers, and business executives
And they're all made out of ticky tacky and they all look just the same.
And they all play on the golf course and drink their martinis dry,
And they all have pretty children and the children go to school
And the children go to summer camp and then to the university
Where they are put in boxes and they come out all the same.
And the boys go into business and marry and raise a family
In boxes made of ticky tacky and they all look just the same.
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