tag:blogger.com,1999:blog-22762119183842249962024-03-14T08:45:09.051+00:00Centro do EgoLonge da periferia, onde tudo acontece.Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-78510268416413036242008-02-29T02:52:00.006+00:002008-02-29T03:28:40.582+00:00Kafka vs. Dostoiésvki<div style="text-align: justify;">Não quero fazer disto um daqueles confrontos do <a href="http://www.kulto.pt/">Krash do Kulto</a>, a opor o Cristiano Ronaldo ao Lucky Luke ou o Tio Patinhas ao Mr. Burns. Aliás, já nem tenho idade para saber estas coisas, nem filhos ou coisa parecida que vibrem com isso. Posso garantir, no entanto, a todos os que ficaram curiosos, que o Kafka ganharia ao Dostoiésvki, por ter mais um 'K' no nome, e o júri do Kulto gosta muito disso. Já com o Lucky Luke...não sei.<br /><br />A comparação entre estes dois gajos, o Kafka e o Dostoiévski, surgiu hoje numa conversa entre amigos. Nada de grandes conclusões, não se espere. Na verdade somos todos um bocado "pseudos", eu e os que estavam comigo.<br /><br />Por isso as nossas conclusões só podiam sair em formato digest, reader's digest. Aqui vai:<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Kafka</span> - Esquece. Não vale a pena tentar. Este é o único caminho, não existe nada para além do que vês. Habituas-te ou morres...ou mato-te.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Dostoiévski</span> - Ai, a minha vida. Podia ser tão melhor. Podia fazer e ser tanta coisa outra do que sou. Há tanto mundo lá fora. Tanto, que fico cansado só de imaginar...bom, vou dormir.<br /><br />Espero com isto ter elucidado as crianças com menos de 12 anos sobre as diferentes perspectivas destes autores no que diz respeito ao drama humano.<br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-64603863030347408252008-02-10T18:23:00.000+00:002008-02-10T19:03:17.418+00:00Stopping while moving<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/R69J4uJ_trI/AAAAAAAAAn4/jewef2uNLlk/s1600-h/stopping+while+moving2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/R69J4uJ_trI/AAAAAAAAAn4/jewef2uNLlk/s400/stopping+while+moving2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5165428536428705458" border="0" /></a>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-60475518026692876392008-01-02T14:22:00.000+00:002008-01-02T14:23:13.008+00:002008Mais um ano em que o mundo não acabou.Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-78663030469205339672007-12-10T17:14:00.000+00:002007-12-10T17:19:54.295+00:00A insustentável dureza do ter<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/R110oXFzVCI/AAAAAAAAAnY/UHLxqnVQwUk/s1600-h/100_0352.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://4.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/R110oXFzVCI/AAAAAAAAAnY/UHLxqnVQwUk/s400/100_0352.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5142394586268914722" /></a>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-89656444500516316002007-11-29T01:01:00.000+00:002007-11-29T01:02:26.280+00:00Estudar hoje<object width="425" height="355"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/dGCJ46vyR9o&rel=1"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/dGCJ46vyR9o&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-24917598405608266362007-11-28T01:51:00.000+00:002007-11-28T02:07:16.977+00:00World Wide Branding<div style="text-align: justify;">E enquanto bradava aos céus por uma Coca-Cola que lhe calasse a dor da alma, ouve ao fundo uma voz seca, cortante, inequívoca embora deixasse entrever um leve travo a renúncia, "Pepsi, pode ser?"<br /><br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-27570256620329602572007-11-22T01:56:00.000+00:002007-11-22T02:44:46.607+00:00You say that everything sounds the same, Then you go buy them!*Obrigado Martinha<br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/JdxkVQy7QLM&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/JdxkVQy7QLM&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="355" width="425"></embed></object><br /><br />Clique <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pachelbel#Canon_.28Kanon.29_em_R.C3.A9_Maior">aqui</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pachelbel#Canon_.28Kanon.29_em_R.C3.A9_Maior">aqui</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pachelbel#Canon_.28Kanon.29_em_R.C3.A9_Maior">aqui</a>, também pode ser <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pachelbel#Canon_.28Kanon.29_em_R.C3.A9_Maior">aqui</a>, ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pachelbel#Canon_.28Kanon.29_em_R.C3.A9_Maior">aqui</a>, ou ali ---> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pachelbel#Canon_.28Kanon.29_em_R.C3.A9_Maior">aqui mesmo</a>, ou além...<br /><br />...sim, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pachelbel#Canon_.28Kanon.29_em_R.C3.A9_Maior">aqui</a> para um pouco de contextualização.<br /><br />Podia aproveitar a ocasião para falar um pouco deste tal de Rob Paravonian e do seu <span style="font-style: italic;">stand-up comedy</span> musical, deixar a morada do seu site, podia falar sobre a presença dos clássicos nas produções musicais contemporâneas, podia alargar-me sobre a experiência de tocar violoncelo em criança e carregar um instrumento maior do que eu. Só não me apetece.<br /><br />* extraído do refrão da música "Let's Push Things Forward" dos The Streets.Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-48879834747315665712007-11-15T17:50:00.000+00:002007-11-15T17:55:12.858+00:00Aviso ao leitorSe está a ler este post é sinal que o seu Google Reader (ou ferramenta de feeds análoga) está a funcionar correctamente.<br /><br />Obrigado pela colaboração,<br /><br />o Ego.Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-67605137164525227662007-11-11T12:42:00.000+00:002007-11-11T13:02:01.049+00:00Un Rey con Huevos<object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WrC6_uBe4eA&rel=1"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/WrC6_uBe4eA&rel=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="355" width="425"></embed></object><br />Antes disto tinha havido uma Cimeira...<span style="font-style: italic;">but who cares</span>!?...Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-14429131661236646632007-11-06T00:24:00.000+00:002007-11-06T00:43:29.438+00:00Procuro uma relaçãoNa sexta-feira fui a uma festa.<br /><br />A última música que tocou nessa festa foi a do Vitinho, aquela do "está na hora da caminha, vamos lá dormir".<br /><br />Quando a música acabou, dois gajos começaram à porrada.<br /><br /><br /><div style="text-align: right;">...procuro uma relação entre estes dois acontecimentos. Tem de haver uma.<br /><br /><br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-48059431548910241092007-11-02T18:40:00.000+00:002007-11-02T19:02:32.582+00:00O engate perfeito*<div style="text-align: justify;">Parece que este funciona.<br /><br />Diz ele - Sabes porque tens os lábios finos?<br /><br />[admitindo que ela responde um "não, porquê?"]<br /><br />Ele - Porque o resto foi-te para o corpo, ó grossa.<br /><br />* Perfeição nunca pode ser adjectivo de "engate". Ou bem que funciona, ou bem que não...perfeição não se procura no acto de engatar, antes no sujeito engatado. E mesmo esta assunção deve ser posta em causa. Afinal, o objectivo único do engate é ser-se bem sucedido. Plenamente, não perfeitamente.<br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-53193837557232590902007-10-31T19:02:00.000+00:002007-10-31T19:05:52.669+00:00Inquérito aos católicos sportinguistas:A quem vai rezar hoje para que o Sporting CP vença o CD Fátima?Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-17296963487102412832007-10-30T18:01:00.000+00:002007-10-31T02:34:19.739+00:00A máquina de fazer aprovar nos testes<div style="text-align: justify;">Algo que sempre me intrigou: a obsessão dos miúdos na escola que imaginavam as mais variadas formas de meter a matéria que era preciso saber para os testes dentro da cabeça. Não deve haver ninguém que não tenha imaginado e desejado possuir a capacidade de adquirir conhecimentos sem o mínimo esforço. Bom, talvez com um mínimo de esforço, aquele que todos fazíamos umas horas antes dos testes para imaginar e projectar tais formas de aprendizagem.<br /><br />Havia de tudo, das formas tecnologicamente mais evoluídas às mais rudimentares. Havia quem preferisse os processos por osmose, quem delirasse com ondas radioactivas, quem achasse que se ligássemos eléctrodos a determinadas zonas da cabeça tornar-nos-íamos super inteligentes, ou aqueles que apenas gostariam de ser como o computador lá de casa, com uma drive e um disco rígido para gravar a matéria em pastas arrumadas e acessíveis mediante um "c:\>dir". Havia também quem gostasse mais dos métodos dolorosos e macabros, nunca fazendo caso da dor como é óbvio, abrindo cabeças e incrustando lá dentro, mesmo no cérebro, todo o conhecimento necessário para ter boa nota no teste. Nessa altura não havia lugar para as espiritualidades, isso é coisa lá mais para a adolescência, quando a libido espoleta. Talvez um ou outro fizesse uma chamada de energia, mas éramos unânimes em reconhecer a eficácia dos métodos tecnológicos, quer fossem dolorosos e mais a puxar à idade média, quer tivessem influências da tecnologia dos anos 80, ou do que eram os desenhos animados nessa década.<br /><br />Recentemente questionei-me sobre como seriam os métodos imaginados pelos putos de outrora, os nascidos nos 60s, nos 40s...antes de se conhecerem as micro-ondas ou a radioactividade, o PC e os circuitos eléctricos, por exemplo. Terá havido uma época em que abrir cabeças era o único exercício imaginativo disponível?<br /><br />Desde logo percebi que a imaginação dos chavalos era condicionada pela tecnologia conhecida em cada época e acessível à interpretação de um puto. Então, indaguei-me, como seria a imaginação das criancinhas antes da revolução industrial? E da invenção da fiadeira mecânica, do motor a vapor, ou da imprensa que possibilitava imaginarmos um monte de papéis com toda a informação escrita dentro das nossas cabeças?<br /><br />Depois de tanto recuar no tempo, percebi que nessa época as crianças não iam à escola...<br /><br /><br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-24460149502412524762007-10-27T16:22:00.000+01:002007-10-27T17:39:03.279+01:00O lado sensível do poder<div style="text-align: justify;">A vinda de Vladimir Putin aqui ao rectângulo provocou o alarido normal destes acontecimentos. Pouco se falou de outras coisas nos jornais estes dias, com tanta minúcia. A preocupação com a segurança de "um dos homens mais poderosos do planeta", como a imprensa persistentemente o pinta, moveu milhares, de pessoas e bens, e teve amplo destaque mediático.<br /><br />O que ninguém esperava era que este peso pesado, este homem feito austero, dos mais poderosos do mundo, que come caviar ao pequeno-almoço, cinturão negro em judo e ex-KGB pedisse aos anfitriões para ir ver o Oceanário de Lisboa.<br /><br />Mas quem é que não se lembrou disto? O Eusébio e a Amália ficaram de fora do protocolo?! Valeu a sensibilidade deste homem rijo, que ao que se soube gostou muito das versões lontra destes símbolos nacionais e ainda da garoupa.<br /><br />E quem não se derrete a ver o Eusébio e a Amália...se os houver que vão p'rá Putin que os adestrou.<br /><br />O lado sensível dos homens duros e poderosos é sempre motivo de chacota entre os homens normais. Entre as mulheres, normalmente dá azo a contorções e alguns "ooooh" que só os animais de estimação lhes costumam provocar.<br /><br />A história enche-se de exemplos destes, daí o meu espanto por não se ter incluído inicialmente no programa a visita ao Oceanário. Fez-me lembrar o general Stilwell no filme <a href="http://www.imdb.com/title/tt0078723/">1941 - ano louco em Hollywood</a>, do Spielberg. Um general tem tanto direito a comover-se com o Dumbo como qualquer outra pessoa. Mas a mim, isso faz-me rir...<br /></div><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Gzbj8miA6PY"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/Gzbj8miA6PY" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="355" width="425"></embed></object><br /><br />Digam lá que não são queridos, e fofinhos...Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-47470230439973845502007-10-26T02:52:00.000+01:002007-10-26T02:54:36.046+01:00Constatação IIINão me lembro do último dia que passei sem ligar o computador ou ir à internet.<br /><br /><div style="text-align: right;">Entretanto também já me esqueci da última vez que pensei que isso era mau sinal. </div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-45512985572785194652007-10-23T02:34:00.001+01:002007-10-23T02:38:12.523+01:00Passado, presente e futuro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/Rx1QeqA7iAI/AAAAAAAAAms/Gmtt5zLl2SY/s1600-h/retrovisor+bicicleta_1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/Rx1QeqA7iAI/AAAAAAAAAms/Gmtt5zLl2SY/s400/retrovisor+bicicleta_1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124340438621980674" border="0" /></a>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-61917968567254582432007-10-21T16:40:00.000+01:002007-10-21T16:53:56.300+01:00Salsa segundo Johnny Vazquez<div style="text-align: justify;">Na sexta-feira viu-se isto em Lisboa...<br /><object height="355" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/BId9e839Tvg"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/BId9e839Tvg" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="355" width="425"></embed></object><br /><br />...durante o <a href="http://www.portugalsalsacong.com/">VI Congresso Mundial de Salsa em Portugal</a> que decorreu este fim-de-semana na Cidade Universitária. A qualidade do vídeo é péssima, o que é pena dada a velocidade de execução destes cromos. Mas dá para ter uma ideia do que foi este espectáculo, sendo que esta foi a apresentação de que mais gostei. Apesar de começar com alguns segundos de atraso, percebe-se a história: Johnny Vazquez faz de apresentador e árbitro num suposto combate de kickboxing.<br /><br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-22539973929599287942007-10-18T16:04:00.000+01:002007-10-18T16:23:00.913+01:00Começa hoje<div style="text-align: justify;">Começa hoje o <a href="http://www.doclisboa.org/">doclisboa</a>, podem ver o <a href="http://www.doclisboa.org/pt_programa.htm">programa aqui</a>, que segundo a organização é o melhor de sempre. Também o número de salas aumentou este ano, juntando o Londres e o São Jorge à Culturgest de sempre.<br /><br />O meu conselho: não vão, a sério. Têm estado uns dias óptimos de praia. Parem de esgotar as salas e de me obrigar a comprar bilhetes com dias de antecedência. Não me apetece fazer planos para lá das 24 horas, custa-me decidir que filmes ir ver até faltarem poucos minutos para começar. A <a href="http://www.doclisboa.org/pt_info.htm">pechincha que custam os bilhetes</a> ajuda, eu sei, mas vão antes ver os filmes à vídeoteca do festival, na Culturgest, que essa então é mesmo de graça e tem uns LCDs para visionamento individual, estão a ver? Uma sala de cinema de 15'' só para vocês! Para quê acotovelarmo-nos todos naqueles espaços exíguos e escuros, ouvir os outros tossir, espirrar, gargalhar, etc. Não vale a pena, a sério.<br /><br /><br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-7554550649954387602007-10-17T22:30:00.000+01:002007-10-17T23:35:04.606+01:00Let's call the whole thing off......and let's skate dance!<br /><br /><object height="353" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/zZ3fjQa5Hls"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/zZ3fjQa5Hls" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="353" width="425"></embed></object><br /><br />Os créditos: a música foi escrita por <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/George_Gershwin">George Gershwin</a> e a letra por <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ira_Gershwin">Ira Gershwin</a> para o filme <a href="http://www.imdb.com/title/tt0029546/">Shall We Dance (1937)</a>. Coreografia de <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Hermes_Pan_%28choreographer%29">Hermes Pan</a> e Harry Losee, com Ginger Rogers e Fred Astaire.Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-89134850426612445932007-10-17T01:04:00.000+01:002007-10-17T03:03:24.046+01:00Por mais que dê voltas, não sei que título pôr a isto...<div style="text-align: justify;">Hoje, uma espécie de espelho falou comigo. Não para me segredar qual o alvo da minha inveja. Não porque o tenha questionado sobre isso...ou não estivesse eu a escrever do <span style="font-style: italic;">centro do ego</span> e não do egocentrismo. Este "espelho", assim ouso chamar-lhe, não reflecte o que desejo ouvir, mas apenas um pouco do que sou, <span style="font-style: italic;">Crisma</span> da minha identidade (ou parte dela).<br />Se me custa vestir a capa do antropólogo é porque não me sinto autorizado a fazê-lo, primeiro porque me faltam uns míseros três meses para ter o canudo e, segundo, mais importante, porque olhando para a academia lá não me encontro senão sentado a ouvir, a reter. Por isso bendita a hora em que <a href="http://asociedadeprimitiva.wordpress.com/">a sociedade primitiva</a> me deu uma achega. Vamos, não foi nada que eu não soubesse, mas desta feita dito por outrem, simultaneamente o <span style="font-style: italic;">outro</span>, que não o ego, e o par, antropólogo. É sempre bom reconhecermo-nos nas palavras dos outros quando nos dizem respeito, sentimo-nos compreendidos e isso refaz-nos, embala-nos para um <span style="font-style: italic;">eterno retorno</span>.<br />Confirmei então o que já não me negava quando confidenciando de mim para mim. Esta "capa" do antropólogo deixou de se distinguir de qualquer outra dentre as que se foram acumulando e imbricando na minha pele. Hoje sou um produto da academia, para o bem e para o mal, um produto. Mas ao contrário de Édipo não me sinto capaz, ainda, de fecundar na própria semente que me germinou. Ao contrário dele, se o vier a fazer, espero que seja em conformidade com os meus <span style="font-style: italic;">pais</span>, não contra eles, e acima de tudo consciente de que o estou a fazer. Até lá, limito-me a aplicar conceitos e práticas, modos de pensar e de agir, em tudo quanto me sinto apto a fazê-lo. Um desses casos é o blogue <a href="http://bicicletanacidade.blogspot.com/">Bicicleta na Cidade</a>, para o qual <span style="font-style: italic;">a sociedade primitiva</span> teve algo a dizer. Sem mais me deter, aqui fica a razão deste post...<br /><br /><a href="http://asociedadeprimitiva.wordpress.com/2007/10/16/as-hiperligacoes-iv-utilizar-a-bicicleta-na-cidade/"><span style="font-size:100%;">As hiperligações IV - Utilizar a Bicicleta na Cidade</span></a><br /></div><br /><object height="353" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/54CpPlCnM4I"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/54CpPlCnM4I" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="353" width="425"></embed></object><br /><p style="text-align: justify;">…o nosso heroi!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Porquê um blog sobre a utilização da bicicleta na cidade nas nossas hiperligações? Porque, por um lado, nos obriga a pensar o processo civilizacional e porque, por outro, levanta a questão de uma antropologia com causas.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Vamos por partes. <em>O processo civilizacional é ambíguo</em>.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Por um lado pode ser entendido como <em>processo de emancipação</em> - emancipação face ao poder superior <strong>da Natureza</strong> (através do controlo de pestes na agricultura, de toda a biologia, da genética…), face <strong>ao sofrimento físico e à morte</strong> (de toda a medicina…), face <strong>à inadequação das regras sociais</strong> (do fim da escravatura…). Cada exemplo dado não se integra em absoluto na tripartição e interpenetra-se nas outras categorias (é assim o real - foge a toda a tentativa de classificação), p.ex. há factores éticos (sócio-culturais) que obstam ao progresso <em>ad eternum</em> da genética ou, a medicina também é uma tentativa de controlar a Natureza e por aí fora… De qualquer forma, o <em>processo civilizacional</em>, idealmente, é a intenção da humanidade de se conduzir a si própria no sentido da racionalização de todas as relações tensionais e na aniquilação do sofrimento produzido por essas tensões (vemos já que também <em>a sociedade primitiva</em> não está alheada desse mesmo processo). Mas o processo é ambíguo porquê? Porque, por um lado, esse esforço de racionalização não consegue prever todos os problemas de uma assentada (é o problema do lençol demasiado curto), por outro, e de maneira angustiante, cria problemas que não foram previstos (é o problema da Natureza inconquistável - o aquecimento global, as vacas loucas, e por aí adiante…). O processo é ambíguo também porque, na realidade, essa racionalização nunca é, nem nunca será, absoluta, porque simplesmente não somos nem nunca seremos seres absolutamente racionais.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Dito isto voltamos então à <em>causa</em> da bicicleta que nos servirá de exemplo para explicitar este último ponto - <em>a razão irracional da falência da absoluta racionalidade</em>.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><strong>O carro e a cidade</strong>. São, sem dúvida, vistos isoladamente, dois grandes avanços civilizacionais. Sabemos hoje (racionalmente) que por motivos de densidade a junção destes dois avanços é problemático. Muito tem vindo a ser dito sobre isto e não me vou alongar na problemática da mobilidade na cidade. Mas posso falar das <em>razões</em> que obstam à resolução do problema. Tanto quanto a minha visão alcança (porventura distorcida por motivos ideológicos) os obstáculo parecem-me ideologico-simbólicos e dificilmente racionais ou lógicos.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">A cidade é sinónimo de individuação, anonimato, heterogenia, multiplicidade de escolhas, proliferação de estímulos, oportunidades, mas também espaço de solidão, de indiferença, de pronunciadas assimetrias sociais e de grande mediatização simbólica. Na cidade (enquanto <em>centro</em>) aprimoram-se os marcadores simbólicos da normalidade e a sua estética. O carro é um desses marcadores (os consumos em geral) e a sua estética é a do <em>indivíduo normal </em>(mais ou menos “normal” conforme o modelo e a “classe” do veículo). E é muito angustiante para alguém saber de si mesmo perante os outros que não é “normal”. Sem me alargar no “como” opera a <em>normalidade</em> nas escolhas “racionais” dos indivíduos (veja-se uma certa e hegemónica, <em>teoria económica</em>), digo apenas que a <em>norma</em> (e a sua estética) é o principal obstáculo à resolução do problema cidade/carro. O carro não é só um veículo, ele é também uma extensão do <em>self</em> (nada de novo: qualquer publicidade automóvel nos mostra isso e quando é dirigida aos homens, na imagética, o carro é quase sempre instrumento da predação sexual). Nada a que ninguém seja alheio, nem os utilizadores de bicicletas o são. O problema é que a densidade de carros cheira mal, entope as ruas, polui e retira mobilidade.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Quanto às <em>razões</em> para a alternativa “bicicleta”, enquanto utilizador, nem penso muito nelas. Para mim são óbvias. E são óbvias para qualquer utilizador de bicicleta. Posso tentar enumerar-las, embora saiba que nunca convencerei ninguém a deixar o carro em casa e a passar a ir para o emprego de bicicleta, apesar de saber, por experiência, que as vantagens são contundentes, a saber: a vantagem económica; a vantagem para a saúde e; a vantagem ambiental. Tudo razões muito “racionais”. O problema é que <em>nós não somos racionais </em>(ciclistas inclusos). O problema tem de ser atacado “onde doi mais” - na estética e na “razão” ideológica. Nesse sentido a <em>ideia</em> de “bicicleta” arrasta consigo as ideias: liberdade; mobilidade; independência; vigor físico; agilidade e transpiração livre de toxinas (não cheira mal e as mulheres adoram). Tudo valores de um<em>a sociedade primitiva</em>.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Chegados então que estamos ao nosso objecto - o blog <a target="_blank" href="http://bicicletanacidade.blogspot.com/" title="Utilizar a Bicicleta na Cidade">Utilizar a Bicicleta na Cidade</a>. Trata-se de um blog de utilizador para utilizadores. Não tenta convencer directamente ninguém. E é um grande passo civilizacional. Se já está convencido, está lá o que é preciso saber. Se não, veja a categoria <em><a target="_blank" href="http://bicicletanacidade.blogspot.com/2007/10/bicicleta-dellarte-um-novo-espao.html" title="Bicicleta dell'Arte">Bicicleta dell’Arte</a>. </em>O blog fala por si, o seu autor nunca deixou de ser <em>primitivo</em>.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"><em>Referências</em>: Sigmund FREUD: <em>O Mal-Estar na Civilização</em>; Edgar MORIN: <em>O Paradigma Perdido.</em></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;">Sobre a polémica e só para começar, ver também: <a target="_blank" href="http://odemiragem.blogspot.com/" title="Odemiragem">Odemiragem</a> (e obrigado pela inspiração)</p>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-16331791659438383292007-10-15T22:44:00.000+01:002007-10-15T22:58:52.328+01:00Como é que um muçulmano se volta para Meca no espaço?<div id="txtTitle" style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); text-decoration: none; text-align: justify;font-family:Georgia,Times New Roman,Times,serif;font-size:21px;"><span style="font-weight: normal;font-size:100%;" ><span style="font-style: italic;">in</span> <a href="http://www.publico.clix.pt/">Público</a></span><br /><br />Como é que um muçulmano se volta para Meca no espaço?</div><div style="text-align: justify;">15.10.2007, Teresa Firmino </div><div id="txtLead" style="line-height: 20px; font-family: Georgia,Times New Roman,Times,serif; font-size: 14px; font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0); text-decoration: none; text-align: justify;">O primeiro astronauta da Malásia já dá voltas à Terra; antes as autoridades islâmicas do seu país fizeram uma reflexão inédita: definir os preceitos que um crente deve seguir no espaço<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"> No espaço, como é que um muçulmano sabe em que direcção fica Meca, a cidade mais sagrada do islão, para poder rezar voltado para lá? E tem de cumprir à risca o preceito de orar cinco vezes por dia, começando antes do nascer Sol e acabando depois de se pôr? Se assim for, tem de rezar 80 vezes, porque, em órbita, o Sol nasce e põe-se a cada 90 minutos. Ou, ainda, como é que um crente islâmico se mantém em pé e depois se curva e deita no chão enquanto reza, se lá em cima tudo flutua?<br />Tantas interrogações foram desencadeadas pela viagem de Sheikh Muszaphar Shukor, o primeiro astronauta que a Malásia pôs a dar voltas e mais voltas à Terra, na quarta-feira. Partiu numa nave russa Soiuz, onde seguiam ainda a norte-americana Peggy Whitson e o ucraniano Iuri Malenchenko (que, em 2003, casou por videoconferência, ele no espaço, a noiva norte-americana no Texas).<br />Ao fim de dois dias na Soiuz, atracaram na Estação Espacial Internacional (ISS), onde Shukor ficará nove dias. Peggy Whitson e Iuri Malenchenko vão substituir dois dos actuais habitantes da ISS, que regressarão a casa com o astronauta malaio. E a norte-americana, uma veterana do espaço, com 185 dias consecutivos em órbita no currículo, ficará ao comando da estação espacial, pela primeira vez nas mãos de uma mulher, durante seis meses.<br />Já um muçulmano no espaço não é uma estreia: esse pioneirismo coube ao príncipe Sultan bin Salman, da Arábia Saudita, que em 1985 voou num vaivém dos EUA. E, em 2006, a irano-americana Anousheh Ansari, empresária na área das telecomunicações, pagou 15 milhões de euros aos russos, que a levaram à ISS numa visita turística.<br />Mas foi com a viagem de Shukor que surgiu uma reflexão formal sobre a problemática de como um muçulmano deve viver no espaço se quiser seguir os preceitos quotidianos da sua religião.<br />Ortopedista e modelo em part-time, Shukor tem 35 anos, nasceu em Kuala Lampur e foi seleccionado entre 11 mil candidatos. A sua subida ao espaço foi possível devido a um acordo do seu país com a Rússia, em 2003: pela compra de 18 caças a jacto, os russos levariam um astronauta malaio. Lá em cima, fará experiências em agentes patogénicos e proteínas, entre outras.<br /><span style="font-weight: bold;">O islão e a vida espacial</span><br />Em Abril do ano passado, a Agência Espacial Nacional e o Departamento do Desenvolvimento Islâmico da Malásia organizaram um seminário sobre O Islão e a Vida no Espaço, onde se reuniram 150 cientistas e académicos muçulmanos, lembra a revista Wired. Identificar e propor soluções para os problemas relacionados com o cumprimento dos preceitos e das práticas do Islão (o Ibadah) no espaço, em particular na ISS, era o objectivo.<br />O resultado está num pequeno documento, o Guia para a Realização do Ibadah na Estação Espacial Internacional, ao qual o Conselho Nacional da Fatwa da Malásia (uma fatwa é um édito religioso) deu aval.<br />Assim, o guia estabelece a maneira como, no espaço, os muçulmanos devem lavar ritualmente o rosto, as mãos, os braços ou os pés antes da oração; como devem limpar-se de todas as impurezas depois de urinar e defecar; quantas vezes por dia devem cumprir o ritual da oração, para onde devem estar voltados quando rezam e em que posições corporais; como jejuar; e como cuidar dos mortos.<br />Para não haver confusões, o documento esclarece que o "espaço" é o que está para lá da atmosfera terrestre, não vá pensar-se que a uma simples viagem de avião poderão aplicar-se estas orientações.<br />Começando pela limpeza, há logo vários problemas. Não é possível tomar um duche ou um banho espacial, porque as gotas de água teimariam em flutuar por todo o lado, além de que os astronautas ainda correriam o risco de sufocar com as gotículas no ar. Como se isto não bastasse, a água é um bem escasso, ou então a urina dos astronautas não seria reciclada e reaproveitada na estação espacial. Tomar banho é pois um conceito que, no espaço, é pouco palpável. Resume-se a toalhetes.<br />Perante isto, o guia recomenda que se faça como o islão já indica nas situações em que não existe água disponível, como no deserto. Pode usar-se areia ou poeira. "Podem pôr-se ambas as mãos na parede ou num espelho da ISS (mesmo sem pó)", lê-se. Já na limpeza das zonas corporais após a ida à casa de banho, entre as várias sugestões, o guia diz que podem usar-se os toalhetes, "não menos de três", disponíveis na ISS.<br /><span style="font-weight: bold;">Siga-se um fuso horário</span><br />Quanto ao número de orações, a solução é prática: "As cinco orações diárias são definidas num período de 24 horas (igual a um dia na Terra), seguindo o fuso horário do local de onde o astronauta é lançado." Neste caso, Shukor seguirá a hora do cosmódromo de Baikonour, no Cazaquistão. Se assim não fosse, as 80 orações diárias tornar-se-iam incompatíveis com a carga de trabalho que os astronautas enfrentam nas missões, repartindo-se por experiências científicas e pela manutenção e construção da ISS. "Sou muçulmano, mas a minha prioridade são as experiências", explicava Shukor, citado pelo jornal The Christian Science Monitor.<br />Também as posições corporais durante a oração devem adaptar-se às condições na ISS, refere o guia. O melhor é manter-se na vertical, mas podem até usar-se "as pálpebras como indicador da mudança de postura na oração". Ou ainda: "Imaginar a sequência da oração."<br />Meca já é uma questão mais complicada. A cidade está sempre a mover-se. Ou melhor, é Shukor quem, a mais de 300 quilómetros de altitude, não fica no mesmo sítio. Por isso, deve voltar-se para onde for possível: pode tentar-se uma projecção de Meca num ponto do espaço, mas também virar-se para a Terra ou para "qualquer lado".<br />Na alimentação, o porco e o álcool continuam proibidos. Mas, em caso de dúvida quanto à comida na ISS, o guia diz que "é permitido comê-la, para não se passar fome". E no Ramadão, em se jejua do nascer ao pôr do Sol, a referência é também a do fuso horário de onde se descolou.<br />Shukor ainda apanhou no espaço os últimos dias do Ramadão: "Como muçulmano, espero jejuar. O islão é compassivo. Se não poder jejuar no espaço, posso fazê-lo quando regressar." O astronauta assinalará o fim do Ramadão com a festa do Id al-Fitr, em que oferecerá uma refeição malaia aos colegas. Pena é que nenhum possa saborear grande coisa: no espaço, flui mais sangue do que o normal para a cabeça, pelo que se perde o paladar e o cheiro<span style="font-style: italic;">.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">fonte:</span> <a href="http://jornal.publico.clix.pt/">http://jornal.publico.clix.pt/</a> P2 de segunda-feira, 15 de Outubro 2007<br /><br /><br /></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-49881532337630457092007-10-14T23:55:00.001+01:002007-10-15T00:08:14.425+01:00Uma história de engate nos dias que corremDiz ela: "Gosto de ti, és tão simpático, tão giro..."<br /><br />Diz ele: "Espera até veres o meu <a href="http://secondlife.com/whatis/avatar.php" target="_blank">avatar</a>..."Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-57590157276236827012007-10-14T16:19:00.000+01:002007-10-14T16:35:26.991+01:00O Minho Americanizado*<div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">in </span><a href="http://www.publico.clix.pt/">Público.pt</a><br /><br /><span style="font-size:85%;">Única vítima conduzia carro fugido às autoridades<br /><span class="manchete" style="font-size:100%;"> <strong>Fuga na EN13 termina com ferido a tiro e viaturas da GNR danificadas</strong></span><strong><br /><span style="font-weight: normal;font-size:85%;" >14.10.2007 - 15h24</span></strong></span><span style="font-size:85%;"><strong><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Três viaturas da Brigada de Trânsito da GNR "seriamente danificadas" e um ferido a tiro foi o resultado de uma perseguição policial ocorrida esta madrugada na Estrada Nacional 13, no troço entre Vila Praia de Âncora e Valença.</span></strong></span></div><p style="text-align: justify; font-weight: bold;"><span style="font-size:85%;"><strong>Fonte da Brigada de Trânsito (BT) da GNR indicou à Lusa que o incidente registou-se pelas 05h20, na zona de Moledo, Caminha, quando uma patrulha mandou parar uma viatura que seguia em direcção a Viana do Castelo, mas o condutor desrespeitou a ordem, pondo-se em fuga depois de alegadamente tentar atropelar o agente.<br /><br />A BT iniciou de imediato uma perseguição, tendo a viatura em fuga invertido a marcha em Vila Praia de Âncora, retomando a direcção de Valença. Após uma perseguição de cerca de 40 quilómetros, a viatura onde seguiam dois jovens foi finalmente imobilizada na zona de S. Pedro da Torre, perto de Valença, devido a uma barragem montada por outras patrulhas da BT e "alguns disparos" dos agentes para furar os pneus do veículo em fuga.<br /><br />"Três viaturas da BT foram abalroadas e ficaram seriamente danificadas, encontrando-se mesmo inoperacionais", disse a mesma fonte.<br /><br />O condutor da viatura foi atingido num pé por um dos disparos e recebeu tratamento hospitalar, mas já teve alta, após o que foi detido para ser presente, amanhã, a tribunal. O indivíduo conduzia sem estar habilitado para o efeito e a viatura em que seguia tinha sido roubada, na zona de Valença. Está ainda indiciado do crime de coacção sobre funcionário, pela alegada tentativa de atropelamento de um agente.<br /><br />O outro jovem que seguia na mesma viatura foi também constituído arguido e vai igualmente ser presente a tribunal.</strong></span></p><div style="text-align: justify;"><strong> <span style="font-style: italic;">fonte:</span> <a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307508">http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307508</a><br /><br />*Sim, porque se a América está longe de ser o único sítio do mundo onde há perseguições, é sem dúvida o melhor a exportá-las. E aos OVNIS também.<br /><br /></strong></div>Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-79310037837802144142007-10-10T22:29:00.000+01:002007-10-10T22:47:18.467+01:00Música de supermercadoO supermercado onde mais vezes faço compras, em Entrecampos, tem uma playlist de fazer inveja a muitos elevadores. E outros supermercados. Há dias em que tenho a sorte de ouvir música muito inspiradora, foi o caso de ontem. Ressoava isto pelo ar...<br /><object height="350" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/HcaJ2KxBj9A"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/HcaJ2KxBj9A" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" height="350" width="425"></embed></object><br />...e toda a gente usava um sorriso nos lábios. Seria só eu? Não, toda a gente sorria, mas é difícil discernir donde vem a felicidade das pessoas quando o Benfica ganha...Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2276211918384224996.post-40387483269506440082007-10-08T23:10:00.000+01:002007-10-08T23:27:43.021+01:00Está a crescer lixo no novíssimo Jardim do Campo Pequeno!Parece primavera...é vê-lo crescer, espampanante!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/Rwqs_aA7h5I/AAAAAAAAAl0/G61xTbe5s10/s1600-h/IMG_0793.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/Rwqs_aA7h5I/AAAAAAAAAl0/G61xTbe5s10/s320/IMG_0793.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119094131774949266" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/RwqtBqA7h6I/AAAAAAAAAl8/Oi0AyVD9Hw8/s1600-h/IMG_0794.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://2.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/RwqtBqA7h6I/AAAAAAAAAl8/Oi0AyVD9Hw8/s320/IMG_0794.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119094170429654946" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/RwqtD6A7h7I/AAAAAAAAAmE/MTOIhEL-IdI/s1600-h/IMG_0795.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://3.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/RwqtD6A7h7I/AAAAAAAAAmE/MTOIhEL-IdI/s320/IMG_0795.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119094209084360626" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/RwqtEaA7h8I/AAAAAAAAAmM/Fx-uRnX09SQ/s1600-h/IMG_0797.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="http://1.bp.blogspot.com/_MPIHCHqarz4/RwqtEaA7h8I/AAAAAAAAAmM/Fx-uRnX09SQ/s320/IMG_0797.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5119094217674295234" border="0" /></a><br />Fotos tiradas no Jardim Marquês de Marialva, domingo dia 7 de Outubro 2007.Ricardo Sobralhttp://www.blogger.com/profile/00014110264540140431noreply@blogger.com1