Fazia zapping desalmadamente até parar na Sic Notícias. O acidental porém não foi isso, antes a descoberta deste grupo de "Música Portuguesa Planetária", Xaile. Ouvi apenas uma música, a última do concerto que foi transmitido naquele canal. Cativou-me de imediato e retive o nome.
Hoje procurei na net, encontrei, ouvi e voltei a sentir aquele impulso imediato de sair de casa a correr para ir comprar o CD. Senti só, não lhe dei continuidade, ou adiei-o por um dia, não porque me tenha esquecido onde fica a Fnac mas porque tinha mais que fazer, literalmente e não apenas por recusa à sensação de "idolatria adolescente", essa coisa que já lá vai.
Devaneios à parte, esta banda é mesmo boa. Causa-me arrepios. Não falo apenas da música, aliás, todo o projecto está bem pensado e fará um sucesso dentro e fora de portas, não duvido.
Começa por apostar numa estratégia que nunca falha: 3 mulheres jovens e bonitas cantam. Mas estas também dançam, ou vá lá...mexem-se graciosamente, outra estratégia para o sucesso. E mais, também tocam! Instrumentos vários e pouco mainstream. Ou seja, reúne a estratégia das irmãs The Coors com um toque de Spice Girls. Mas os instrumentos que tocam e a indumentária acrescentam-lhe outros elementos: um exotismo cigano e um folclore português de matriz europeia.
Ou seja, o que se obtém desta mistura é um produto pop-folk que tanto agradará aos assíduos do festival Sudoeste como aos do festival Andanças. E quem sabe até aos "alternativos", como os pinta a comunicação social, do Paredes de Coura. O mais provável no entanto é vê-los para o ano no Festival Músicas do Mundo em Sines.
Deixo aqui os vídeos que estão disponíveis no YouTube. Reparem na encenação, na performance, nos planos da câmara...e no que mais vos chamar a atenção. Este projecto está cheio de pormenores, musicais e não só, o que lhe dá muita substância, densidade e riqueza. Agradará a gregos, troianos, pessoal do Sudoeste, do Andanças...
Hoje procurei na net, encontrei, ouvi e voltei a sentir aquele impulso imediato de sair de casa a correr para ir comprar o CD. Senti só, não lhe dei continuidade, ou adiei-o por um dia, não porque me tenha esquecido onde fica a Fnac mas porque tinha mais que fazer, literalmente e não apenas por recusa à sensação de "idolatria adolescente", essa coisa que já lá vai.
Devaneios à parte, esta banda é mesmo boa. Causa-me arrepios. Não falo apenas da música, aliás, todo o projecto está bem pensado e fará um sucesso dentro e fora de portas, não duvido.
Começa por apostar numa estratégia que nunca falha: 3 mulheres jovens e bonitas cantam. Mas estas também dançam, ou vá lá...mexem-se graciosamente, outra estratégia para o sucesso. E mais, também tocam! Instrumentos vários e pouco mainstream. Ou seja, reúne a estratégia das irmãs The Coors com um toque de Spice Girls. Mas os instrumentos que tocam e a indumentária acrescentam-lhe outros elementos: um exotismo cigano e um folclore português de matriz europeia.
Ou seja, o que se obtém desta mistura é um produto pop-folk que tanto agradará aos assíduos do festival Sudoeste como aos do festival Andanças. E quem sabe até aos "alternativos", como os pinta a comunicação social, do Paredes de Coura. O mais provável no entanto é vê-los para o ano no Festival Músicas do Mundo em Sines.
Deixo aqui os vídeos que estão disponíveis no YouTube. Reparem na encenação, na performance, nos planos da câmara...e no que mais vos chamar a atenção. Este projecto está cheio de pormenores, musicais e não só, o que lhe dá muita substância, densidade e riqueza. Agradará a gregos, troianos, pessoal do Sudoeste, do Andanças...
3 comentários:
Excelente a sua visão sobre Xaile. Quem já teve o privilégio, como eu, de assistir a um concerto ao vivo, constata que Xaile ainda é muito mais surpreendente.
Uau!!! Altamente... som "orelhudo" e espectáculo de arregalar. Obrigado pela dica.
Enviar um comentário