quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
You say that everything sounds the same, Then you go buy them!*
Clique aqui, aqui, aqui, também pode ser aqui, ou aqui, ou ali ---> aqui mesmo, ou além...
...sim, aqui para um pouco de contextualização.
Podia aproveitar a ocasião para falar um pouco deste tal de Rob Paravonian e do seu stand-up comedy musical, deixar a morada do seu site, podia falar sobre a presença dos clássicos nas produções musicais contemporâneas, podia alargar-me sobre a experiência de tocar violoncelo em criança e carregar um instrumento maior do que eu. Só não me apetece.
* extraído do refrão da música "Let's Push Things Forward" dos The Streets.
domingo, 11 de novembro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
Salsa segundo Johnny Vazquez
...durante o VI Congresso Mundial de Salsa em Portugal que decorreu este fim-de-semana na Cidade Universitária. A qualidade do vídeo é péssima, o que é pena dada a velocidade de execução destes cromos. Mas dá para ter uma ideia do que foi este espectáculo, sendo que esta foi a apresentação de que mais gostei. Apesar de começar com alguns segundos de atraso, percebe-se a história: Johnny Vazquez faz de apresentador e árbitro num suposto combate de kickboxing.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Let's call the whole thing off...
Os créditos: a música foi escrita por George Gershwin e a letra por Ira Gershwin para o filme Shall We Dance (1937). Coreografia de Hermes Pan e Harry Losee, com Ginger Rogers e Fred Astaire.
Por mais que dê voltas, não sei que título pôr a isto...
Se me custa vestir a capa do antropólogo é porque não me sinto autorizado a fazê-lo, primeiro porque me faltam uns míseros três meses para ter o canudo e, segundo, mais importante, porque olhando para a academia lá não me encontro senão sentado a ouvir, a reter. Por isso bendita a hora em que a sociedade primitiva me deu uma achega. Vamos, não foi nada que eu não soubesse, mas desta feita dito por outrem, simultaneamente o outro, que não o ego, e o par, antropólogo. É sempre bom reconhecermo-nos nas palavras dos outros quando nos dizem respeito, sentimo-nos compreendidos e isso refaz-nos, embala-nos para um eterno retorno.
Confirmei então o que já não me negava quando confidenciando de mim para mim. Esta "capa" do antropólogo deixou de se distinguir de qualquer outra dentre as que se foram acumulando e imbricando na minha pele. Hoje sou um produto da academia, para o bem e para o mal, um produto. Mas ao contrário de Édipo não me sinto capaz, ainda, de fecundar na própria semente que me germinou. Ao contrário dele, se o vier a fazer, espero que seja em conformidade com os meus pais, não contra eles, e acima de tudo consciente de que o estou a fazer. Até lá, limito-me a aplicar conceitos e práticas, modos de pensar e de agir, em tudo quanto me sinto apto a fazê-lo. Um desses casos é o blogue Bicicleta na Cidade, para o qual a sociedade primitiva teve algo a dizer. Sem mais me deter, aqui fica a razão deste post...
As hiperligações IV - Utilizar a Bicicleta na Cidade
…o nosso heroi!
Porquê um blog sobre a utilização da bicicleta na cidade nas nossas hiperligações? Porque, por um lado, nos obriga a pensar o processo civilizacional e porque, por outro, levanta a questão de uma antropologia com causas.
Vamos por partes. O processo civilizacional é ambíguo.
Por um lado pode ser entendido como processo de emancipação - emancipação face ao poder superior da Natureza (através do controlo de pestes na agricultura, de toda a biologia, da genética…), face ao sofrimento físico e à morte (de toda a medicina…), face à inadequação das regras sociais (do fim da escravatura…). Cada exemplo dado não se integra em absoluto na tripartição e interpenetra-se nas outras categorias (é assim o real - foge a toda a tentativa de classificação), p.ex. há factores éticos (sócio-culturais) que obstam ao progresso ad eternum da genética ou, a medicina também é uma tentativa de controlar a Natureza e por aí fora… De qualquer forma, o processo civilizacional, idealmente, é a intenção da humanidade de se conduzir a si própria no sentido da racionalização de todas as relações tensionais e na aniquilação do sofrimento produzido por essas tensões (vemos já que também a sociedade primitiva não está alheada desse mesmo processo). Mas o processo é ambíguo porquê? Porque, por um lado, esse esforço de racionalização não consegue prever todos os problemas de uma assentada (é o problema do lençol demasiado curto), por outro, e de maneira angustiante, cria problemas que não foram previstos (é o problema da Natureza inconquistável - o aquecimento global, as vacas loucas, e por aí adiante…). O processo é ambíguo também porque, na realidade, essa racionalização nunca é, nem nunca será, absoluta, porque simplesmente não somos nem nunca seremos seres absolutamente racionais.
Dito isto voltamos então à causa da bicicleta que nos servirá de exemplo para explicitar este último ponto - a razão irracional da falência da absoluta racionalidade.
O carro e a cidade. São, sem dúvida, vistos isoladamente, dois grandes avanços civilizacionais. Sabemos hoje (racionalmente) que por motivos de densidade a junção destes dois avanços é problemático. Muito tem vindo a ser dito sobre isto e não me vou alongar na problemática da mobilidade na cidade. Mas posso falar das razões que obstam à resolução do problema. Tanto quanto a minha visão alcança (porventura distorcida por motivos ideológicos) os obstáculo parecem-me ideologico-simbólicos e dificilmente racionais ou lógicos.
A cidade é sinónimo de individuação, anonimato, heterogenia, multiplicidade de escolhas, proliferação de estímulos, oportunidades, mas também espaço de solidão, de indiferença, de pronunciadas assimetrias sociais e de grande mediatização simbólica. Na cidade (enquanto centro) aprimoram-se os marcadores simbólicos da normalidade e a sua estética. O carro é um desses marcadores (os consumos em geral) e a sua estética é a do indivíduo normal (mais ou menos “normal” conforme o modelo e a “classe” do veículo). E é muito angustiante para alguém saber de si mesmo perante os outros que não é “normal”. Sem me alargar no “como” opera a normalidade nas escolhas “racionais” dos indivíduos (veja-se uma certa e hegemónica, teoria económica), digo apenas que a norma (e a sua estética) é o principal obstáculo à resolução do problema cidade/carro. O carro não é só um veículo, ele é também uma extensão do self (nada de novo: qualquer publicidade automóvel nos mostra isso e quando é dirigida aos homens, na imagética, o carro é quase sempre instrumento da predação sexual). Nada a que ninguém seja alheio, nem os utilizadores de bicicletas o são. O problema é que a densidade de carros cheira mal, entope as ruas, polui e retira mobilidade.
Quanto às razões para a alternativa “bicicleta”, enquanto utilizador, nem penso muito nelas. Para mim são óbvias. E são óbvias para qualquer utilizador de bicicleta. Posso tentar enumerar-las, embora saiba que nunca convencerei ninguém a deixar o carro em casa e a passar a ir para o emprego de bicicleta, apesar de saber, por experiência, que as vantagens são contundentes, a saber: a vantagem económica; a vantagem para a saúde e; a vantagem ambiental. Tudo razões muito “racionais”. O problema é que nós não somos racionais (ciclistas inclusos). O problema tem de ser atacado “onde doi mais” - na estética e na “razão” ideológica. Nesse sentido a ideia de “bicicleta” arrasta consigo as ideias: liberdade; mobilidade; independência; vigor físico; agilidade e transpiração livre de toxinas (não cheira mal e as mulheres adoram). Tudo valores de uma sociedade primitiva.
Chegados então que estamos ao nosso objecto - o blog Utilizar a Bicicleta na Cidade. Trata-se de um blog de utilizador para utilizadores. Não tenta convencer directamente ninguém. E é um grande passo civilizacional. Se já está convencido, está lá o que é preciso saber. Se não, veja a categoria Bicicleta dell’Arte. O blog fala por si, o seu autor nunca deixou de ser primitivo.
Referências: Sigmund FREUD: O Mal-Estar na Civilização; Edgar MORIN: O Paradigma Perdido.
Sobre a polémica e só para começar, ver também: Odemiragem (e obrigado pela inspiração)
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Música de supermercado
...e toda a gente usava um sorriso nos lábios. Seria só eu? Não, toda a gente sorria, mas é difícil discernir donde vem a felicidade das pessoas quando o Benfica ganha...
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
A velha raposa
Começo a achar que existem pessoas predestinadas a serem sempre notícia...
...ou simplesmente, o regresso da velha raposa.
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Dar escáfia* no Tchaikovsky!
...Concerto Piano No.1...
...Abertura 1812 acapella
* O termo é muito usado no meio tunning, significa qualquer coisa como "abusar da máquina"
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
sábado, 1 de setembro de 2007
Xaile - o descobrimento
Hoje procurei na net, encontrei, ouvi e voltei a sentir aquele impulso imediato de sair de casa a correr para ir comprar o CD. Senti só, não lhe dei continuidade, ou adiei-o por um dia, não porque me tenha esquecido onde fica a Fnac mas porque tinha mais que fazer, literalmente e não apenas por recusa à sensação de "idolatria adolescente", essa coisa que já lá vai.
Devaneios à parte, esta banda é mesmo boa. Causa-me arrepios. Não falo apenas da música, aliás, todo o projecto está bem pensado e fará um sucesso dentro e fora de portas, não duvido.
Começa por apostar numa estratégia que nunca falha: 3 mulheres jovens e bonitas cantam. Mas estas também dançam, ou vá lá...mexem-se graciosamente, outra estratégia para o sucesso. E mais, também tocam! Instrumentos vários e pouco mainstream. Ou seja, reúne a estratégia das irmãs The Coors com um toque de Spice Girls. Mas os instrumentos que tocam e a indumentária acrescentam-lhe outros elementos: um exotismo cigano e um folclore português de matriz europeia.
Ou seja, o que se obtém desta mistura é um produto pop-folk que tanto agradará aos assíduos do festival Sudoeste como aos do festival Andanças. E quem sabe até aos "alternativos", como os pinta a comunicação social, do Paredes de Coura. O mais provável no entanto é vê-los para o ano no Festival Músicas do Mundo em Sines.
Deixo aqui os vídeos que estão disponíveis no YouTube. Reparem na encenação, na performance, nos planos da câmara...e no que mais vos chamar a atenção. Este projecto está cheio de pormenores, musicais e não só, o que lhe dá muita substância, densidade e riqueza. Agradará a gregos, troianos, pessoal do Sudoeste, do Andanças...
sábado, 14 de julho de 2007
sexta-feira, 6 de julho de 2007
domingo, 1 de julho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
Domingo no Jardim do Campo Grande
Decorre nalguns jardins de Lisboa e até Setembro o Pleno Out Jazz que conseguiu trazer vida ao Campo Grande, essa ilha verde abandonada.
Fica aqui também a minha homenagem ao artista. Viva Marvin Gaye!
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Why now?
Mas que raio...porquê agora? Ou antes, porquê isto?